De toda a informação sobre alimentação que na actualidade bombardeia constantemente a nossa sociedade, o nutricionista deve funcionar como um filtro que divide a informação de carácter mais estruturalista da funcionalista, tendo em conta que a sua posição irá influenciar a escolha alimentar dos cidadãos.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Que posição deve tomar o nutricionista ao comunicar?
Quem produz ciência? Quem a comunica?
A Ciência é o conhecimento que engloba verdades gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico e resulta de um estudo/ investigação ao qual se dedica o cientista.
Na área das Ciências da Nutrição, como em qualquer outra, um dos objectivos de adquirir novos conhecimentos é a sua divulgação pública, para permitir à população em geral uma decisão informada. Assim, cabe ao nutricionista avaliar a qualidade da informação produzida e posteriormente comunicá-la de forma mais simples, de modo a abranger toda a população.
Contudo, não é só o nutricionista que tem a função de comunicar. Em paralelo, existem outras entidades, como as indústrias alimentares, que divulgam e promovem os seus produtos através do marketing.
domingo, 14 de outubro de 2007
Corrente estruturalista vs corrente funcionalista
A corrente funcionalista e a estruturalista são estratégias publicitárias utilizadas na promoção de novos produtos alimentares. Enquanto a funcionalista apela aos benefícios funcionais do alimento com vista a saúde das populações, a estruturalista promove o alimento de acordo com as diferentes culturas e normas sociais, apelando ao prazer.
Publicidade Estruturalista
Publicidade Funcionalista
Como e que estas correntes influenciam hoje a comunicação sobre alimentação?


Fonte: http://www.dorestaurante.net/fotos/sopa.jpg
http://www.briefblog.com.mx/files/ad_mcdonalds_ensalada_el_salvador.jpg
Publicidade estruturalista para crianças
Publicidade em que há uma interacção dinâmica entre as duas correntes:
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Ainda hoje é assim? O que mudou entretanto?

Porque temos necessidade de comunicar sobre o que comemos?

Desde a antiguidade que comunicar sobre alimentação se revelou importante na sobrevivência do Homem. Por exemplo, se numa população em que um individuo ingerisse determinado alimento que lhe causasse qualquer tipo de malefícios, este facto iria influenciar o comportamento alimentar dos restantes elementos e iria ser transmitido às futuras gerações. Este conhecimento empírico, que inicialmente era apenas transmitido verbalmente, teve necessidade de se institucionalizar, originado um conjunto de códigos, normas e condutas escritas que se foram adaptando de acordo com as necessidades politicas, económicas, ambientais e religiosas de cada época, para ser transmitido a toda a população.